Tudo bem que o blog é mais voltado para corrida. Mas basquete também é esporte, cultura e entretenimento!
E meu time tá na FINAL do Novo Basquete Brasil!!!!
Para quem ainda não sabe, moro na terra do basquete! Sim, aqui este é um esporte muito forte! Pra se ter ideia, é o primeiro esporte que somos incentivados a praticar, seja homem ou mulher! Nas ruas, é fácil encontrar uma cesta pendurada para as crianças brincarem.
Temos um ginásio enorme, com capacidade para 8.000 pessoas e que em dias de decisão está sempre lotaaaado, com sua maior capacidade de público.
E é liiiindo ver o Ginásio Pedro Murila Fuentes (Pedrocão) lotado!
Pois bem! Nosso time, comandado pelo técnico Hélio Rubens está na final contra o time de Brasília!
Este foi o fim de semana mais sofrido para os torcedores, acredito eu! Depois de uma derrota com quase 30 pontos de diferença fora de casa na quinta-feira, 19/05, tinha o 2º e 3º jogos das finais programados para serem aqui, na nossa terrinha, neste sábado e domingo, 21 e 22/05.
E nosso time perdeu o 2º jogo, em casa, com o ginásio lotado e o maior incentivo da torcida, que tava liiinda. E muito mais: tivemos o Hino Nacional tocado por Diego Figueiredo, músico francano com destaque internacional, que também deu seu show com muita classe no intervalo! Tudo isso para mostrar aos brasilienses que Franca marca presença! Mas não adiantou e o Franca perdeu. Por pouca diferença, mas perdeu! E a torcida foi embora, triste, apreensiva!
Ontem, domingo, o 3º jogo! Eu, por exemplo, não tive coração pra ir! Confesso que não aguentaria ver o Brasília ser campeão pela segunda vez consecutiva no nosso Pedrocão! Então, não fui! Mas acompanhei cada lance pela TV. Sim, não podia abandonar o Franca de vez, né?
E que jogo! Quanta emoção! Muito nervosismo. Não só da torcida, mas estampado no rosto de cada jogador, dos dois times, do técnicos, de todos! E lá vai Brasília e Franca para a prorrogação!
Mas com muita garra, Franca venceu o Brasília por um ponto de diferença. APENAS UM PONTINHO DE DIFERNÇA!
Agora, vamos nós, para o 4º jogo fora de casa, em Brasília, amanhã, 24/05. Nos resta apenas assistir pela Sportv, torcer, mandar muita energia positiva e acreditar que no próximo sábado teremos uma linda final garantida no Pedrocão, mais uma vez lotado e com a torcida gritando "Vamos Franca, vamos ser campeões!"
Deixo aqui uma homenagem que encontrei, para cada um dos jogadores, especial!
terça-feira, 24 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Criminalidade e indignação!
Não só pelo basquete. Essa semana Franca esteve no foco dos principais noticiários nacionais, incluindo Domingo Espetacular (Record) e Fantástico. E por um motivo muito triste: assaltos.
Tem uma turminha de classe média alta da cidade realizando assaltos em casas de mesmo nível! Eles fazem amizades com as filhas dos donos, até namoram, frequentam e depois, entram para roubar. FAzem amizade e namoram para obter informações de viagens, passeios, ausência na casa e até de senhas de alarme e dos sistemas de segurança que a casa possui. Conhecem a casa por dentro para armar todo o esquema. E chegam até a realizar sequestros relâmpago quando há vítimas em casa, a fim de conseguir mais dinheiro.
A grande questão é que estas pessoas não precisam roubar. Já têm dinheiro sobrando. Têm vida boa, não trabalham porque não precisam. Têm carro do ano, melhores escolas, podem fazer viagens caras, ter as melhores roupas e sapatos e tudo o que desejarem.
Mas escolheram o crime. Por opção, por prazer, pelo gosto do perigo.
Tantas opções para se correr risco saudáel (bungee jump, por exemplo, corrida de carros, aeronáutica, etc.). Mas eles escolheram o crime.
Os assaltos vinham acontecendo há muito tempo. Mais de seis meses. E foram pegos por câmeras de segurança. Aliás, esta foi a gota d'agua que a polícia precisava. A prova que não tinha como negar.
Até o momento, foram 4 jovens presos. E tem mais. Os que estão soltos, continuam no crime, amedrontando a cidade!
O pior é que são pessoas conhecidas, meninos bonitos, que tinham tudo pra ter uma vida linda pela frente! E se perderam!
Conto isso aqui porque nos preocupamos tanto com nossa imagem divulgada na internet, que pode atrair roubos, assaltos, sequestros. Mas e agora? Então nossos filhos não podem mais namorar e levá-lo em casa? Não podemos mais ter amigos que frequentam nossas casas?
Como vamos conviver? Como vamos acreditar no ser humano?
Moro numa cidade de clima bem interiorano, onde todos se conhecem, apesar de ter uma população bem grandinha (350.000 habitantes). Aqui, as pessoas ainda não têm o medo de uma grande capital. Colocam cerca elétrica e alarme porque as empresas fazem propaganda e não porque têm medo. Ninguém acredita que pode ser assaltado, até que aconteça. Ninguém tem medo do sequestro. As pessoas caminham normalmente na rua, sem medo, sem insegurança.
E agora, depois disso tudo, a dúvida paira em toda a cidade. O medo, a insegurança apareceram para fazer companhia na cidade. É tão estranho, porque desconfiamos de todos.
Em uma conversa com um policial amigo na semana passada, fui orientada a não andar sozinha na rua (e minhas corridas?), evitar de entrar tarde da noite em casa (não vou mais passear?), tomar cuidado ao abrir o portão seja a hora que for, mudar rotas da rotina, mudar horário de entrar e sair em casa, de frequentar lugares e até de entrar e sair do trabalho.
E em meio a isso tudo, assaltaram a casa dos meus pais, que é praticamente impossível de se entrar.
Confesso: estou assustada. Eu já tinha mais noção do perigo, já tentaram entrar na minha casa umas três vezes.
Mas ainda não tinha me preocupado com minhas corridas. Tudo bem, não tenho uma rotina de corrida na rua, com dia e hora marcados, percurso e tal. Mas corria, sozinha, com meu foninho nos ouvidos, pelas avenidas da cidade. Agora, estou com medo. Só vou se for acompanhada. E para isso, apenas nos fins de semana!
Deixo aqui minha indignação com a violência! Sei que para os que moram nas grandes cidades isso parece apenas mais um fato. E pode até ser. Mas a forma como aconteceu, a proporção que tomou e que ainda não acabou, me assusta muito!
Segue vídeo da matéria que passou no Fantástico ontem sobre o assunto!!!
Um amigo meu chegou de Londres para ficar hospedado em minha casa. De repente, quando fomos sair e eu acionei o alarme, ele pergunta: "Para que alarme? Aqui tem perigo de entrarem na sua casa?" Achei graça da pergunta e ele explicou: em Londres não há necessidade nem de se trancar as portas de casa! O seu carro fica parado na rua e ninguém rouba. Caso as pessoas vejam o vidro aberto, por exemplo, vão te avisar ou olham o carro ou a casa até que você chegue! - Isso é ser civilizado e espero um dia ter algo próximo a isso no Brasil! Educação, respeito! Dignidade!
Tem uma turminha de classe média alta da cidade realizando assaltos em casas de mesmo nível! Eles fazem amizades com as filhas dos donos, até namoram, frequentam e depois, entram para roubar. FAzem amizade e namoram para obter informações de viagens, passeios, ausência na casa e até de senhas de alarme e dos sistemas de segurança que a casa possui. Conhecem a casa por dentro para armar todo o esquema. E chegam até a realizar sequestros relâmpago quando há vítimas em casa, a fim de conseguir mais dinheiro.
A grande questão é que estas pessoas não precisam roubar. Já têm dinheiro sobrando. Têm vida boa, não trabalham porque não precisam. Têm carro do ano, melhores escolas, podem fazer viagens caras, ter as melhores roupas e sapatos e tudo o que desejarem.
Mas escolheram o crime. Por opção, por prazer, pelo gosto do perigo.
Tantas opções para se correr risco saudáel (bungee jump, por exemplo, corrida de carros, aeronáutica, etc.). Mas eles escolheram o crime.
Os assaltos vinham acontecendo há muito tempo. Mais de seis meses. E foram pegos por câmeras de segurança. Aliás, esta foi a gota d'agua que a polícia precisava. A prova que não tinha como negar.
Até o momento, foram 4 jovens presos. E tem mais. Os que estão soltos, continuam no crime, amedrontando a cidade!
O pior é que são pessoas conhecidas, meninos bonitos, que tinham tudo pra ter uma vida linda pela frente! E se perderam!
Conto isso aqui porque nos preocupamos tanto com nossa imagem divulgada na internet, que pode atrair roubos, assaltos, sequestros. Mas e agora? Então nossos filhos não podem mais namorar e levá-lo em casa? Não podemos mais ter amigos que frequentam nossas casas?
Como vamos conviver? Como vamos acreditar no ser humano?
Moro numa cidade de clima bem interiorano, onde todos se conhecem, apesar de ter uma população bem grandinha (350.000 habitantes). Aqui, as pessoas ainda não têm o medo de uma grande capital. Colocam cerca elétrica e alarme porque as empresas fazem propaganda e não porque têm medo. Ninguém acredita que pode ser assaltado, até que aconteça. Ninguém tem medo do sequestro. As pessoas caminham normalmente na rua, sem medo, sem insegurança.
E agora, depois disso tudo, a dúvida paira em toda a cidade. O medo, a insegurança apareceram para fazer companhia na cidade. É tão estranho, porque desconfiamos de todos.
Em uma conversa com um policial amigo na semana passada, fui orientada a não andar sozinha na rua (e minhas corridas?), evitar de entrar tarde da noite em casa (não vou mais passear?), tomar cuidado ao abrir o portão seja a hora que for, mudar rotas da rotina, mudar horário de entrar e sair em casa, de frequentar lugares e até de entrar e sair do trabalho.
E em meio a isso tudo, assaltaram a casa dos meus pais, que é praticamente impossível de se entrar.
Confesso: estou assustada. Eu já tinha mais noção do perigo, já tentaram entrar na minha casa umas três vezes.
Mas ainda não tinha me preocupado com minhas corridas. Tudo bem, não tenho uma rotina de corrida na rua, com dia e hora marcados, percurso e tal. Mas corria, sozinha, com meu foninho nos ouvidos, pelas avenidas da cidade. Agora, estou com medo. Só vou se for acompanhada. E para isso, apenas nos fins de semana!
Deixo aqui minha indignação com a violência! Sei que para os que moram nas grandes cidades isso parece apenas mais um fato. E pode até ser. Mas a forma como aconteceu, a proporção que tomou e que ainda não acabou, me assusta muito!
Segue vídeo da matéria que passou no Fantástico ontem sobre o assunto!!!
Um amigo meu chegou de Londres para ficar hospedado em minha casa. De repente, quando fomos sair e eu acionei o alarme, ele pergunta: "Para que alarme? Aqui tem perigo de entrarem na sua casa?" Achei graça da pergunta e ele explicou: em Londres não há necessidade nem de se trancar as portas de casa! O seu carro fica parado na rua e ninguém rouba. Caso as pessoas vejam o vidro aberto, por exemplo, vão te avisar ou olham o carro ou a casa até que você chegue! - Isso é ser civilizado e espero um dia ter algo próximo a isso no Brasil! Educação, respeito! Dignidade!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
De volta aos velhos tempos
E de repente você encontra velhos amigos, que continuam os mesmos, com a mesma alegria, com o mesmo espírito brincalhão, com a mesma vontade de conversar com você!
E aí, você se lembra da inocência de menina, da liberdade da amizade sem outros compromissos, de falar, falar, falar, falar, falar... rir até doer a barriga e no fim, ir embora, com a cabeça leve, o coração solto!
E aí, você lembra que pode - e deve - ser você. Simplesmente você! E isso não impede que seja amada e respeitada. Sim, porque ser você é respeitar a si mesma, é amar a si própria.
Então, ganhei uma mensagem bem bonita. E, já que é pra dar saudades, consertar, vamos virar a página? Vamos parar de apagar os erros e tentar começar sem eles novamente? Que tal? Gosto dessa idéia!!!!
Deixo a mensagem que gostei muito!
Deixo junto um desejo de que cada um recupere em si o que um dia deixou pra trás, que perdeu sem querer, sem perceber. E que você seja sempre você, que se ame, se cuide, se respeite, como você sempre foi e não como alguém te moldou!
E aí, você se lembra da inocência de menina, da liberdade da amizade sem outros compromissos, de falar, falar, falar, falar, falar... rir até doer a barriga e no fim, ir embora, com a cabeça leve, o coração solto!
E aí, você lembra que pode - e deve - ser você. Simplesmente você! E isso não impede que seja amada e respeitada. Sim, porque ser você é respeitar a si mesma, é amar a si própria.
Então, ganhei uma mensagem bem bonita. E, já que é pra dar saudades, consertar, vamos virar a página? Vamos parar de apagar os erros e tentar começar sem eles novamente? Que tal? Gosto dessa idéia!!!!
Deixo a mensagem que gostei muito!
Deixo junto um desejo de que cada um recupere em si o que um dia deixou pra trás, que perdeu sem querer, sem perceber. E que você seja sempre você, que se ame, se cuide, se respeite, como você sempre foi e não como alguém te moldou!
Caderno (Pe. Fábio de Melo)
Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu.
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado;
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande
sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!
Com ele eu aprendi muita coisa, foi nele que eu descobri que a experiência dos erros
Ela é tão importante quanto às experiências dos acertos
Porque vistos de um jeito certo, os erros,
Eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras
Porque não há aprendizado na vida que não passe pelas experiências dos erros
O caderno é uma metáfora da vida,
Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo,
Que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página.
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços.
Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles,
A gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
Erros podem ser fontes de virtudes!
Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar à serviço do aprendizado;
Ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande
sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir culpado.
Culpas nos paralisam. Arrependimentos não!
Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno.
Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo.
Você tem errado muito?
Não importa, aceite de Deus essa nova página de vida que tem nome de hoje!
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno.
Quando os erros são demais, vire a página!
sábado, 22 de janeiro de 2011
Miss Imperfeita
recebi um e-mail de uma amiga e ainda não tinha lido! Hoje, li e achei a mensagem óóótima.
Se você é como eu e como muuitas mulhrees, que fazem mil coisas ao mesmo tempo e ainda acha que falta fazer alguma coisa, leia este texto, reflita. E na minha lista, já adicionei o CULPA ZERO!
Faça o mesmo!
Boa leitura
Se você é como eu e como muuitas mulhrees, que fazem mil coisas ao mesmo tempo e ainda acha que falta fazer alguma coisa, leia este texto, reflita. E na minha lista, já adicionei o CULPA ZERO!
Faça o mesmo!
Boa leitura
'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prata, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prata, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'
(Martha Medeiros - Jornalista e escritora)
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Tem dias...
Tem dias que a gente acorda com vontade de nada. Ou tudo.
E nestes dias a gente acha que não vai fazer nada de bom e ao mesmo tempo quer fazer tudo de melhor.
É complicado saber entender estes sentimentos que se misturam com nostalgia, "depressão", tristeza, euforia, alegria...
Ao mesmo tempo que a gente tem vontade de enfiar a cabeça no buraco e não sair mais, a gente tem vontade de abraçar o mundo, falar com os amigos, fazer o que gosta?
E aí, fazer o quê? Ficar ou correr.
Eu prefiro correr, literalmente.
Correr até cansar, até a endorfina percorrer todo o corpo, passar por todas as veias e deixar seu rastro em todo o seu sangue.
Porque a tal da endorfina é tão viciante e mágica que cura qualquer dor, tapa qualquer buraco, enche de prazer e alegria todos os cantos que estavam com um resquício de sentimentos negativos, tristeza, solidão, dor, amargura.
Se a geração esporte não te cativa pelo lado da saúde, que você se sinta incentivado pelo lado do prazer, pela adrenalina e endorfina liberada no seu organismo, tão saudável que contagia.
Uma mensagem pra se pensar no fim de semana....
E nestes dias a gente acha que não vai fazer nada de bom e ao mesmo tempo quer fazer tudo de melhor.
É complicado saber entender estes sentimentos que se misturam com nostalgia, "depressão", tristeza, euforia, alegria...
Ao mesmo tempo que a gente tem vontade de enfiar a cabeça no buraco e não sair mais, a gente tem vontade de abraçar o mundo, falar com os amigos, fazer o que gosta?
E aí, fazer o quê? Ficar ou correr.
Eu prefiro correr, literalmente.
Correr até cansar, até a endorfina percorrer todo o corpo, passar por todas as veias e deixar seu rastro em todo o seu sangue.
Porque a tal da endorfina é tão viciante e mágica que cura qualquer dor, tapa qualquer buraco, enche de prazer e alegria todos os cantos que estavam com um resquício de sentimentos negativos, tristeza, solidão, dor, amargura.
Se a geração esporte não te cativa pelo lado da saúde, que você se sinta incentivado pelo lado do prazer, pela adrenalina e endorfina liberada no seu organismo, tão saudável que contagia.
Uma mensagem pra se pensar no fim de semana....
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Amizade?
Nos últimos dias tenho pensado bastante sobre amizade...
Era uma vez... Um belo dia meu irmão resolve nos apresentar a namorada (hoje, esposa). Uma menina bonita, educada, sabe conversar, agradável, atenciosa, etc, etc, etc. E eis então que percebo o quão especial ela é. Ao longo dos anos, convivemos acho que até bem demais e eu tenho verdadeira paixão e admiração por ela.
Então, ela tem uma amiga! A Carol. E esta amiga resolve ser Aupair nos EUA.
Sempre achei a amizade delas além da amizade. Algo que não tem palavras para explicar. Mas até chegar próximo do dia da tal viagem (de um ano em outro país), não tinha parado ainda para pensar sobre elas e nem sobre o que é realmente uma amizade.
Então, eis que isso tudo começou a borbulhar na minha cabeça semana passada, quando percebi que a Carol queria sim ir viajar mas colocava do lado brasileiro da balança a família, os laços e, claro, a amiga.
E do outro lado, a amiga, que incentivou, apoiou, torceu e torce para que dê tudo certo e seja uma viagem boa.
Mas então, vamos ao assunto: a amizade!
Comecei a pensar sobre isso e vi que ter um amigo muitas vezes é algo para a vida toda, realmente. Que nem tempo, nem distância nem nada jamais serão capazes de separar. A amizade verdadeira se afasta, se distancia, mas não acaba. O amigo sempre vai ter a preocupação com o outro, se está bem, feliz, se fez as escolhas corretas e sempre vai querer o outro por perto, por mais longe (física ou emocionalmente) que esteja.
Acho que amizade é algo difícil de definir. Lemos e vemos o tempo todo tantas palavras sobre isso. Mas raramente pensamos no que elas realmente significam ou o quanto são "pesadas". E sabe por quê? Porque percebi que só quem realmente vive e presencia sabe o que significa.
Devo dizer que fiquei muito feliz e orgulhosa de perceber que estas verdadeiras amizades ainda existem. E que não fazem estardalhaço, não ficam gritando por aí. Elas existem, simplesmente.
É um amor puro, verdadeiro. Algo bem semelhante ao amor de pai, mãe, irmão, de marido e mulher. às vezes, até maior que muitos outros amores "mais comuns".
Sou admiradora deste sentimento verdadeiro, fiel, companheiro, sincero. E agora, mais ainda, por presenciar de perto e perceber como é profundo!
Isso não significa que não tenha amigos. Sim, tenho! Não são muitos (levante a mão quem tiver as duas mãos cheias de amigos de verdade assim!!!). Mas acho que nunca passei por esta prova, de afastar e sentir assim....
Era uma vez... Um belo dia meu irmão resolve nos apresentar a namorada (hoje, esposa). Uma menina bonita, educada, sabe conversar, agradável, atenciosa, etc, etc, etc. E eis então que percebo o quão especial ela é. Ao longo dos anos, convivemos acho que até bem demais e eu tenho verdadeira paixão e admiração por ela.
Então, ela tem uma amiga! A Carol. E esta amiga resolve ser Aupair nos EUA.
Sempre achei a amizade delas além da amizade. Algo que não tem palavras para explicar. Mas até chegar próximo do dia da tal viagem (de um ano em outro país), não tinha parado ainda para pensar sobre elas e nem sobre o que é realmente uma amizade.
Então, eis que isso tudo começou a borbulhar na minha cabeça semana passada, quando percebi que a Carol queria sim ir viajar mas colocava do lado brasileiro da balança a família, os laços e, claro, a amiga.
E do outro lado, a amiga, que incentivou, apoiou, torceu e torce para que dê tudo certo e seja uma viagem boa.
Mas então, vamos ao assunto: a amizade!
Comecei a pensar sobre isso e vi que ter um amigo muitas vezes é algo para a vida toda, realmente. Que nem tempo, nem distância nem nada jamais serão capazes de separar. A amizade verdadeira se afasta, se distancia, mas não acaba. O amigo sempre vai ter a preocupação com o outro, se está bem, feliz, se fez as escolhas corretas e sempre vai querer o outro por perto, por mais longe (física ou emocionalmente) que esteja.
Acho que amizade é algo difícil de definir. Lemos e vemos o tempo todo tantas palavras sobre isso. Mas raramente pensamos no que elas realmente significam ou o quanto são "pesadas". E sabe por quê? Porque percebi que só quem realmente vive e presencia sabe o que significa.
Devo dizer que fiquei muito feliz e orgulhosa de perceber que estas verdadeiras amizades ainda existem. E que não fazem estardalhaço, não ficam gritando por aí. Elas existem, simplesmente.
É um amor puro, verdadeiro. Algo bem semelhante ao amor de pai, mãe, irmão, de marido e mulher. às vezes, até maior que muitos outros amores "mais comuns".
Sou admiradora deste sentimento verdadeiro, fiel, companheiro, sincero. E agora, mais ainda, por presenciar de perto e perceber como é profundo!
Isso não significa que não tenha amigos. Sim, tenho! Não são muitos (levante a mão quem tiver as duas mãos cheias de amigos de verdade assim!!!). Mas acho que nunca passei por esta prova, de afastar e sentir assim....
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